Saltar para o conteúdo

Alessandro Mussolini

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alessandro Mussolini
Alessandro Mussolini
Nascimento 11 de novembro de 1854
Montemaggiore di Predappio
Morte 19 de novembro de 1910 (56 anos)
Forlì
Cidadania Reino de Itália
Progenitores
  • Luigi Agostino Mussolini
  • Caterina Vasumi
Cônjuge Rosa Maltoni
Filho(a)(s) Benito Mussolini, Arnaldo Mussolini, Edvige Mussolini
Ocupação ferreiro
Religião ateísmo

Alessandro Mussolini (Montemaggiore di Predappio, 11 de novembro de 1854Forlì, 19 de novembro de 1910) foi o pai do fundador e líder do movimento fascista italiano, Benito Mussolini. Ele foi um ativista socialista e revolucionário italiano com simpatias nacionalistas.[1] Mussolini era um ferreiro de profissão; [2] sendo casado com Rosa Maltoni, uma professora, que se tornou a mãe de Benito Mussolini.[2]

Alessandro exerceu considerável influência sobre as primeiras crenças políticas de seu filho, Benito, inclusive batizando seu filho de Benito Amilcare Andrea Mussolini em honra a três líderes socialistas: Benito Juárez, Amilcare Cipriani e Andrea Costa[1]

Rosa Maltoni.

Em 25 de janeiro de 1882, Alessandro se casou com Rosa Maltoni, uma professora e devotada católica romana.[3] Ao contrário de sua esposa, Mussolini não acreditava em Deus e odiava a Igreja Católica Romana, mas isso não influenciou em seu relacionamento.[4] O pai de Maltoni não aprovou o casamento.[4]

Em 1883, Maltoni deu à luz seu primeiro filho, Benito Mussolini. Benito ajudava seu pai na forja, onde Alessandro Mussolini trabalhava como ferreiro.[3] Mussolini e seu filho Benito eram próximos, e ele ensinou a seu filho sobre os líderes revolucionários que admirava, como Karl Marx.[5]

Alessandro experimentou uma série de problemas pessoais; teve dificuldade em encontrar emprego e se tornou um alcoólatra[3].

Ativismo político e pontos de vista

[editar | editar código-fonte]

Alessandro entrou para a política em 1873 com a idade de 19 como um militante revolucionário socialista.[1] Em 1874, Mussolini participou de distúrbios políticos em Predappio[1]. Tornou-se membro do governo local e era conhecido pelas autoridades pela controvérsia e pela violência política contra os adversários.[2] Mussolini era mal-humorado em relação a seus adversários e, em 1878, a polícia o advertiu para que parasse de ameaçar seus adversários com a destruição de suas propriedades.[6] Foi preso no mesmo ano por suspeitas de participar em atividades revolucionárias e permaneceu em prisão domiciliar até que as autoridades o libertaram em 1882 para que pudesse participar de seu casamento com Rosa Maltoni.[3]

Alessandro acreditava que o governo deveria controlar o modo de produção, que as condições de trabalho precisavam ser melhoradas, e apoiava a criação de uma sociedade dirigida pela classe trabalhadora.[2]

Alessandro possuía sentimentos nacionalistas e admirava figuras italianas com tendências socialistas e humanistas como Carlo Pisacane, Giuseppe Mazzini, e Giuseppe Garibaldi.[1] A visão política de Alessandro Mussolini combinava os pontos de vista de figuras anarquistas como Carlo Cafiero e Mikhail Bakunin, o autoritarismo militar de Garibaldi, e o nacionalismo de Mazzini. [7]

Referências

  1. a b c d e Gregor, Anthony James. Young Mussolini and the intellectual origins of fascism. Berkeley and Los Angeles, California, US; London, England, UK: University of California Press, 1979. Pp. 29
  2. a b c d Roberts, Jeremy. Benito Mussolini. A & E; Twenty-First Century Books, 2006. Pp. 10.
  3. a b c d Haugen, Brenda. Benito Mussolini: Fascist Italian Dictator. Minneapolis, Minnesota, US: Compass Point Books, 2007. Pp. 15.
  4. a b Haugen, Brenda. Benito Mussolini: Fascist Italian Dictator. Minneapolis, Minnesota, US: Compass Point Books, 2007. Pp. 16.
  5. Haugen, Brenda. Benito Mussolini: Fascist Italian Dictator. Minneapolis, Minnesota, US: Compass Point Books, 2007. Pp. 17.
  6. Roberts, Jeremy. Benito Mussolini. A & E; Twenty-First Century Books, 2006. Pp. 11.
  7. Gregor, Anthony James. Young Mussolini and the intellectual origins of fascism. Berkeley and Los Angeles, California, US; London, England, UK: University of California Press, 1979. Pp. 31.